Fim da Mandriva
Em maio de 2015, Mandriva entrou em
processo de liquidação,[1], sendo que a partir de 27/05/2015, o
site da empresa ficou offline.
No site Distrowatch, a distribuição
está com informação que fora descontinuada em 2015
Características
As principais características do
Mandriva Linux são:
Internacionalização
O idioma é escolhido no momento da
instalação. São 74 idiomas disponíveis, entre eles o português brasileiro e
o português europeu.
Problemas
O Linux Mandriva quando pirata
(PowerPack pirata) não possibilita a adição de mídias específicas de software
proprietário dessa versão, impossibilitando a atualização dos mesmos.
Instalação, controle e administração
O instalador do Mandriva Linux é
possivelmente um dos mais amigáveis entre as distribuições Linux da atualidade,
nele configurações podem ser realizadas tanto em modo gráfico quanto em modo
texto, o Mandriva Linux dispõe de programas para manutenção do sistema chamados
de Drakes, entre eles o Drakx11, para configurar a placa de vídeo e
outros, o DiskDrake, para configurar as partições de disco rígido o Drakconnect, para
configurar conexões de rede e internet, o Drak3d para configurar efeitos 3D na
Área de Trabalho e muitos outros.
Edições do Software
Todas as versões gratuitas do
Mandriva chegaram agora ao fim de seu ciclo de vida e o código fonte disponibilizado
foi bifurcado em outras distribuições, mais recentes, como Mageia, Rosa Linux e
openMandriva.
Atualmente, existem disponíveis
apenas edições não livres corporativas e de servidores, incluindo:
·
Mandriva Class
·
Mandriva Business Server
·
Mandriva CloudPulse
Software Descontinuado
O Mandriva Linux, que forma parte do
grupo LSB (Linux
Standard Base), disponibilizou em 2008 as seguintes versões: One; Free;
PowerPack;
·
One
- Voltado para o uso desktop, o
Mandriva One foi um live-cd instalável
que foi desenvolvido para diminuir a curva de aprendizado dos usuários que
estão migrando do Windows®. Esta versão traz uma interface gráfica atraente,
simples, uma prática ferramenta de atualização e instalação de softwares e foi
disponibilizada em cd.
Foi um sistema totalmente funcional e
incluiu alguns aplicativos de código fechado, como Java, Flash Player com
plugin no Navegador, drivers de vídeo nVidia, ATI, drivers Wifi, codecs de
multimídia entre outros.
Atributos: instalação rápida, bastava
clicar no ícone "Instalar" da Área de trabalho; Interface gráfica
amigável, configuração e detecção automática de hardware; fácil acesso para
drivers e partições com Windows; Firewall interativo e funcionava a partir do
cd sem precisar instalar no disco rígido.
·
Free
- O Mandriva Free foi a versão
"pura", conta somente com software livre, graficamente foi muito
parecido com o One, tinha uma interface limpa e intuitiva, estando disponível
em 1 DVD, a instalação era simples e você escolhia qual interface queria usar,
entre KDE, GNOME, XFCE e podia optar por uma instalação personalizada,
instalando somente os programas desejados.
Se você usasse a versão Mandriva
Free, adicionar repositórios de programas era indispensável se você quisesse
coisas como Java, Flash Player, drivers Nvidia, drivers para Wireless, codecs
multimídia e programas de código fonte fechado em geral, isso era muito fácil
de se fazer no Mandriva Linux, bastando acessar o Centro de Controle e escolher
"Configurar mídias fonte para instalação e atualização" na parte de
gerenciamento de software.
Recomendado para quem queria ter
total controle sobre programas de código fonte fechado instalados em seu
sistema.
·
PowerPack
- A versão paga trazia os codecs
multimídia fluendo e tudo que você precisava sem ter que pegar nada da web, era
uma versão que englobava as principais funcionalidades das versões Free e One,
também trazia vários programas extras como o RealPlayer, Cedega, Skype, leitor
de PDF Adobe entre outros. (Você podia adquirir uma caixinha customizada direto
da França, que é onde fica a sede oficial da Mandriva ou comprar a versão
Download (4.5GB), mais informações sobre como obter essa versão acesse http://store.mandriva.com).
Além das versões acima, havia ainda
uma versão para dispositivos USB (Mandriva Flash), e
uma versão mini, sem pacotes extras e que funcionava nas duas arquiteturas (32
e 64 bits), a versão mini era recomendada para usuários avançados. Os usuários
de todas as versões dispunham de milhares de programas nos repositórios
oficiais.
A diferença para outras distribuições
é que o Mandriva Linux não se baseia em um único gerenciador de janelas, a
interface padrão do sistema é o KDE, mas as ferramentas de administração estão
escritas na linguagem de programação GTK,
padrão do ambiente gráfico GNOME e do Xfce,
que estão disponíveis para instalação, assim como outros ambientes gráficos
como o Enlightenment, Fluxbox e Window Maker.
Para a administração dos programas, o
Mandriva Linux utiliza o Urpmi,
disponível tanto em formato gráfico (rpmdrake) quanto em formato texto. Os
pacotes usados para a instalação são do tipo RPM e são automaticamente
processados pelo Urpmi, o que facilita a instalação, desinstalação e
atualização do sistema, por parte do usuário.
Base de usuários
Mandriva Linux 2010
O Mandriva Linux era direcionado
tanto para o usuário comum quanto para o usuário avançado que prefere não
gastar horas instalado e configurando a máquina, uma vez que os processos de
configuração e instalação eram automatizados e na maioria dos casos poderiam
ser feitos em interface gráfica. Ao mesmo tempo, era uma distribuição bastante
utilizada no meio corporativo, devido à estabilidade, alta capacidade de
processamento e grande quantidade de recursos.
Desenvolvimento permanente
O Mandriva Linux esteve em
desenvolvimento constante. Existia uma versão de desenvolvimento conhecida como
"Cooker". Era pública, mas não recomendada para uso cotidiano por ser
instável. Junto com esta distribuição, os membros da comunidade lançavam os
últimos pacotes RPM, sempre em versões bem atuais e que depois de muitos testes
se tornariam a próxima versão estável do Mandriva Linux.
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